Inclusão – O papel do
Acompanhante Terapêutico(AT), no ambiente escolar
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O AT deve ser discreto e deve saber se vestir de acordo com o ambiente onde ele se encontra;
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Jamais deve passar informações que não sejam
relevantes para o bom aproveitamento da criança que ele acompanha, tanto em
casa, como na escola. O AT DEVE EVITAR FOFOCAS;
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Deve saber qual o seu papel dentro da escola e
da sala de aula: mediador, facilitador, representante do aluno em todas as
situações;
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Deve ter como meta principal ser o mediador,
nunca o professor;
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Deve seguir todas as orientações passadas a ele
pelo Supervisor da Equipe e nunca tomar decisões porque ‘decidiu que é melhor
assim’. Se não concorda com algo, ou se algo não está dando certo, deve
imediatamente, comunicar à equipe e pedir uma reunião;
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O AT NÃO é auxiliar de classe!!! Portanto, não deve fazer serviços para ajudar a professora, ou ajudar algum outro aluno, como por exemplo, colocar tênis nas crianças após uma atividade ou brincadeira.
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O AT deve mediar situações com os professores e
colegas, porém, NUNCA deve chamar atenção dos colegas. Imprevistos
devem ser comunicados ao professor
responsável;
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O AT não deve fazer pelo aluno, mas
favorecer que o aluno faça as atividades da melhor forma;
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É papel do AT estar sempre presente ao lado do
aluno, mediando situações, favorecendo o aprendizado, inclusive, nas aulas
complementares;
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O AT deve ter em mente que ele representa
o aluno e sua família;
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O AT deve e pode cobrar de forma amigável, do
professor, a antecipação de conteúdos. Isso é essencial para que a equipe trabalhe conteúdos em terapia e a criança tenha sucesso com as mesmas, quando o conteúdo for apresentado em sala de aula.
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Hora do recreio não é cafezinho do AT!!! É no recreio que as crianças se socializam, aproveitam o espaço para brincar e desenvolver outras habilidades, que a sala de aula não permite, como a motricidade ampla, por exemplo. Portanto, neste momento o AT deve favorecer que a criança interaja com as outras e se beneficie de todos os brinquedos do local onde estiver.
Luciana Romano
Psicóloga
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