Apresentação

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Pesquisa na Web

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

DIA DO PSICÓLOGO - 27 de Agosto


Ser Psicólogo é se doar a cada instante por uma causa que você escolhe como sua. É saber respeitar as diferenças, a separar o que é seu do que é do outro, para poder ajudá-lo!

Ser Psicólogo é amar o ser humano incondicionalmente, da forma, que nem todas as pessoas sabem amar: na fraqueza, em seus erros e acertos, nos momentos de dor!

Parabenizo todos os meus colegas, que de alguma forma, dentro de suas linhas condutoras, contribuem para que o nosso mundo tenha pessoas melhores!!!

Parabéns pelo nosso dia!!!

Com carinho,

Luciana Romano


"Os principais problemas enfrentados hoje pelo mundo só poderão ser resolvidos se melhorarmos nossa compreensão do comportamento humano" (Skinner, 1974)


"O auto-conhecimento tem um valor especial para o próprio indivíduo. Uma pessoa que se ‘tornou consciente de si mesma’, por meio de perguntas que lhe foram feitas, está em melhor posição de prever e controlar seu próprio comportamento." (Skinner, 1974)

"Os homens agem sobre o mundo e o modificam e, por sua vez, são modificados pelas consequências de sua ação." (Skinner, 1957, p.1)
"Seja inato ou adquirido, o comportamento é selecionado por suas consequências." (Skinner, 1983)

"Não considere nenhuma prática como imutável. Mude e esteja pronto a mudar novamente. Não aceite verdade eterna. Experimente." (Skinner, 1969)

"A singularidade do indivíduo é incontestável na visão científica." (Skinner, 1959)

"Como as pessoas se sentem é, geralmente, tão importante quanto o que elas fazem." (Skinner, 1989)

"Um ambiente físico e cultural diferente fará um homem diferente e melhor." (Skinner, 1989).

"Uma formulação behaviorista não ignora os sentimentos; simplesmente muda ênfase do sentimento para aquilo que é sentido." (Skinner, 1959)

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

AUTISMO INFANTIL








Autismo Infantil: Um assunto que pode gerar muitas dúvidas e angústias. Por isto é importante esclarecer três pontos:

1. O que é o autismo?

O autismo infantil é um distúrbio crônico que afeta principalmente três áreas do desenvolvimento da criança: a socialização, a comunicação através da linguagem e o comportamento na execução de várias atividades. Estes sinais aparecem antes d
os três anos de idade.

2. Quando suspeitar? Quais são os sinais de alerta?

O diagnóstico de autismo é puramente clínico. Isto quer dizer que não há exames laboratoriais que o comprovem. Por isso, não deve haver banalização do diagnóstico. Só um profissional habilitado é que pode definir se uma criança é ou não portadora de autismo. Seguem abaixo algumas características da criança autista:

- Dificuldade de relacionamento com outras pessoas: a criança autista não olha nos olhos, prefere ficar e brincar sozinha e com frequência busca o isolamento. Não gosta de compartilhar prazer, interesses ou realizações. Não há reciprocidade emocional, isto é, a criança não reage a um apelo emotivo.

- Dificuldade para falar e falta de interesse em se fazer entender por mímica ou linguagem corporal. As crianças que já falam tem dificuldade em manter uma conversa.

- Repetição de padrões nas brincadeiras, isto é, movimentos repetitivos com brinquedos como, por exemplo, formar filas ou ficar rodando os pneus de um carrinho. Gestos constantes e repetitivos de partes do corpo também são observados, como por exemplo, torcer várias vezes os dedos das mãos.

O diagnóstico é complexo e deve ser feito preferencialmente por uma equipe de profissionais especializados como psiquiatra, neurologista, fonoaudiólogo, pedagogo e psicólogo. O autismo é um transtorno que tem gradações e pode ser leve, moderado ou grave.

3. O que fazer depois do diagnóstico? Há tratamento com remédios?

 O tratamento com remédios é bastante restrito e algumas medicações são indicadas apenas em situações específicas. O mais importante é orientar a família e estimular a criança, tentando readaptá-la ao meio social. Isto pode parecer fácil, mas não é. A Terapia Comportamental (ABA) é a mais indicada e eficiente no tratamento. Nos EUA é Lei que crianças diagnosticadas com Autismo, sejam submetidas a 40 horas semanais de Terapia ABA, por semana. Esta terapia é a mais indicada, pois é a única que dá conta de 'ir contra' os critérios diagnósticos do Autismo, podendo haver reversão do diagnóstico, em alguns casos, em que as crianças são diagnosticadas antes do três anos e já se submetem à ABA desde cedo.

 Por isso, quanto antes os sintomas são identificados mais rapidamente as intervenções podem começar e mais eficiente é o tratamento. E o diagnóstico precoce só ocorre quando as pessoas que cuidam das crianças – pais, professores, família, amigos ou médicos, por exemplo - estão atentos e tem conhecimento destes sinais. Conhecimento é um de nossos bens mais preciosos.


Na dúvida, não tenham medo, procure ajuda!

quinta-feira, 28 de junho de 2012

Intervenção : ABA - Applied Behavior Analysis


Intervenção : ABA - Applied Behavior Analysis

Análise Aplicada do Comportamento





De acordo com o Departamento de Saúde do Estado de Nova Yorque, procedimentos derivados da análise do comportamento são essenciais em qualquer programa desenvolvido para o tratamento de indivíduos diagnosticados com autismo. A academia nacional de ciências dos EUA, por exemplo, concluiu que o maior nº de estudos bem documentados utilizaram-se de métodos comportamentais. Além disso, a Associação para a Ciência do Tratamento do Autismo dos Estados Unidis, afirma que ABA é o único tratamento que possui evidência científica suficiente para ser considerado eficaz.

O tratamento ABA envolve o ensino intensivo e individualizado das habilidades necessárias para que o indivíduo possa adquirir independência e a melhor qualidade de vida possível. Dentre as habilidades ensinadas incluem-se comportamentos sociais, tais como contato visual e comunicação funcional; comportamentos acadêmicos tais como pré-requisitos para leitura, escrita e matemática; além de atividades da vida diária como higiene pessoal. A redução de comportamentos tais como agressões, estereotipias, autolesões, agressões verbais, e fugas também fazem parte do tratamento comportamental, já que tais comportamentos interferem no desenvolvimento e integração do indivíduo diagnosticado com autismo.

Durante o tratamento comportamental (ABA), habilidades geralmente são ensinadas em uma situação de um aluno com um professor via a apresentação de uma instrução ou uma dica, com o professor auxiliando a criança através de uma hierarquia de ajuda (chamada de aprendizagem sem erro). As oportunidades de aprendizagem são repetidas muitas vezes, até que a criança demonstre a habilidade sem erro em diversos ambientes e situações. A principal característica do tratamento ABA é o uso de consequências favoráveis ou positivas (reforçadoras). Inicialmente, essas consequências são extrínsicas (ex. uma guloseima, um brinquedo ou uma atividade preferida). Entretanto o objetivo é que, com o tempo, consequências naturais (intrínsecas) produzidas pelo próprio comportamento sejam suficientemente poderosas para manter a criança aprendendo. Durante o ensino, cada comportamento apresentado pela criança é registrado de forma precisa para que se possa avaliar seu progresso.

O uso da Análise Comportamental Aplicada voltada para o autismo baseia-se em diversos passos: 1- avaliação inicial, 2- definição de objetivos a serem alcançados, 3- elaboração de programas/procedimentos, 4- ensino intensivo, 5- avaliação do progresso. O tratamento comportamental caracteriza-se, pela experimentação, registro e constante mudança. A lista de objetivos a serem alcançados é definida pelo profissional, juntamente com a família com base nas habilidades iniciais do indivíduo. Assim, o envolvimento dos pais e de todas as pessoas que participam da vida da criança é fundamental durante todo o processo.

Concluindo, ABA consiste no ensino intensivo das habilidades necessárias para que o indivíduo diagnosticado com autismo ou transtornos invasivos do desenvolvimento se torne independente. O tratamento baseia-se em anos de pesquisa na área da aprendizagem e é hoje considerado como o mais eficaz.



(Caio Miguel,

Ph.D, Psicólogo, doutor em análise do comportamento pela Western Michigan U)

Disponível em: http://www.universoautista.com.br/autismo/modules/works/item.php?id=1

domingo, 17 de junho de 2012




Dia Mundial do Orgulho Autista

Dia Mundial do Orgulho Autista: O Dia do Orgulho Autista foi formalizado em 18 de junho de 2005.  A partir de 2008, o dia 18 de junho passou a ser comemorado como o “Dia Mundial do Orgulho Autista”.

A iniciativa de instituir o Dia do Orgulho Autista partiu da organização americana Aspies for Freedom, fundada em junho de 2004, que luta pelos direitos civis das pessoas com autismo e mantém um site com fóruns sobre o transtorno espectro do autismo. O objetivo do grupo, além da luta pelos direitos das pessoas com autismo, é informar e educar o público em geral sobre o assunto e dar apoio aos familiares de autistas.

No primeiro ano de celebração, em 2005, o tema escolhido foi "Aceitação; não cura".  Foi realizada uma parada em Seattle, Washington (EUA), e ficou decidido que a cada ano haveria um tema, com objetivo de chamar a atenção da população em geral, reforçar os direitos dos autistas e combater todas as formas de discriminação contra os portadores desse transtorno.

No Brasil, mais especificamente em Brasília, um grupo de pais, familiares e amigos de pessoas com autismo aderiu ao movimento. O grupo mobilizou pessoas da sociedade civil e de órgãos públicos para levar informações sobre a síndrome a toda população.

"Este dia é uma celebração da neurodiversidade dos indivíduos do espectro autista, para promover o conceito de que aqueles identificados como autistas não sofrem de um mal patológico, assim como quem tem a pele escura não sofre de uma doença de pele", disse Fernando Cotta, pai de um filho autista e um dos organizadores do evento, em Brasília. Os defensores do Orgulho Autista acreditam que a noção de pureza racial, em termos de raça humana como um todo, permeia a ciência médica, a qual parece refletir uma crença de que todo o cérebro humano seria idêntico.

No ano de 2011, o Senado marcou sessão especial no dia 27 de Junho, para comemorar o Dia do Orgulho Autista, cujo tema foi "O Brasil precisa conhecer o autismo".  O requerimento solicitando o evento foi do Senador Paulo Paim (PT-RS), autor do PLS-168/2011, atual PL-1631/2011, que institui a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista.  

De modo geral, o autismo, classificado cientificamente dentro dos chamados distúrbios globais do desenvolvimento, é uma síndrome caracterizada por alterações que se manifestam na interação social, na comunicação e no comportamento.  Manifesta-se, normalmente, por volta dos três anos de idade - podendo também ocorrer antes desse período - e persiste por toda a vida adulta. Atinge, principalmente, o sexo masculino, na proporção de quatro meninos para cada menina, por isso que o autismo é simbolizado pela cor azul.  A fita feita de peças de quebra-cabeça representa o mistério e a complexidade dessa patologia, é um símbolo mundial da conscientização em relação ao autismo.



A exemplo dos anos anteriores, várias universidades, governos, prefeituras e instituições promovem eventos como palestras, debates e caminhadas para celebrar a data. Essas instituições, tanto no Brasil como no exterior, destacam outros objetivos e temas do evento, como: desmistificação sobre o autismo; definições do transtorno; dificuldades e preconceitos; convivência em sociedade; intervenções terapêuticas; intervenções medicamentosas; o cotidiano do autista; depoimentos de pais, responsáveis e terapeutas; propostas pedagógicas; lacuna na formação acadêmica dos profissionais especializados; acessibilidade; propostas de políticas públicas; desafios da educação inclusiva; e metas para a divulgação e conscientização da população.

Desde 2005 o Conselho Brasileiro do Prêmio Orgulho Autista, formado por pessoas ligadas ao tema de todo o Brasil, busca evidenciar personalidades e instituições que se destacaram de forma significativa na vida de autistas, agraciando-os em diversas categorias, conforme suas realizações.

No primeiro momento, os membros do Conselho indicam os concorrentes e apresentam as defesas com o motivo pelo qual essas pessoas/instituições foram incluídas como candidatas. Na segunda fase, os integrantes do grupo votam naqueles que acreditam merecer a homenagem. Naturalmente, os mais votados são os vencedores.

A entrega do VII Prêmio Orgulho Autista é referente aos destaques de 2011 e será realizada no dia 20 de junho de 2012, como parte das celebrações alusivas ao Dia do Orgulho Autista, às 10h, tradicionalmente como nas edições anteriores, nos estúdios da Rádio Nacional, em Brasília, com transmissão ao vivo para todo o território nacional.

(disponível em : http://www.entreamigos.com.br/node/3159)

sexta-feira, 15 de junho de 2012

Dia 16/06, das 9h às 13h - Curso para Pais III, no Projeto Amplitude.

Palestrante: Luciana Romano, Psicóloga Comportamental, Pós Graduada em Psicologia na Saúde Mental, pela Santa Casa de Misericórdia de São Paulo


Se seu filho possui uma dessas características, então está na hora de você procurar ajuda!!!
Não perca tempo!!!

domingo, 1 de abril de 2012

Ajudem Alguém!!! Compartilhe!!!






Diagnóstico Precoce

Você conhece alguma criança que tenha essas características?
  • Pouco ou nenhum contato visual;
  • Não aponta para objetos e pessoas;
  • Atraso na aquisição da fala e da linguagem;
  • Dificuldade de Comunicação - não pede o que quer, escala móveis e pessoas para pegar objetos de seu interesse; não procura outras crianças para brincar; pega na mão do adulto e o leva aonde quer ir; 
  • Faz birra, joga-se no chão, chora, grita, sem motivo aparente;
  • Apresenta movimentos estereotipados, balança o corpo, anda na ponta dos pés, enfileira ou empilha brinquedos, ao invés de brincar com o mesmo utilizando-se de sua função adequada; abre os braços e balança as mãos (flapping), dando pulinhos, fica horas na frente de um objeto que gire (ex.: ventilador);
  • Possui repertório restrito de interesses, gosta sempre do mesmo DVD, do mesmo livrinho, da mesma brincadeira;
  • É apegado às Rotinas e Regras estabelecidas por ele mesmo.



Esta criança pode estar dentro do Espectro do Autismo!!!
Para obter um diagnóstico, é preciso procurar um médico, que seja especialista nesta área. Um pediatra, um psiquiatra, ou um neurologista, com experiência, podem dar este diagnóstico.
Quanto mais cedo isso ocorrer, melhor o prognóstico desta criança!!!


Por isso, vamos ficar atentos e conscientizar as pessoas, as escolas e os pais de crianças que convivemos!!!
Compartilhe este texto a todos que conhece, com certeza, estará ajudando alguém!!!!


DIA 02 DE ABRIL
DIA MUNDIAL DE CONSCIENTIZAÇÃO DO AUTISMO
USE AZUL!!!

2 de abril


2 de abril



São Paulo já está vestida. E você?

2 de abril


Ajude alguém!!! Compartilhe!!!



Diagnóstico Precoce


Você conhece alguma criança que tenha essas características?




  • Pouco ou nenhum contato visual;
  • Não aponta para objetos e pessoas;
  • Atraso na aquisição da fala e da linguagem;
  • Dificuldade de Comunicação - não pede o que quer, escala móveis e pessoas para pegar objetos de seu interesse; não procura outras crianças para brincar; pega na mão do adulto e o leva aonde quer ir; 
  • Faz birra, joga-se no chão, chora, grita, sem motivo aparente;
  • Apresenta movimentos estereotipados, balança o corpo, anda na ponta dos pés, enfileira ou empilha brinquedos, ao invés de brincar com o mesmo utilizando-se de sua função adequada; abre os braços e balança as mãos (flapping), dando pulinhos, fica horas na frente de um objeto que gire (ex.: ventilador);
  • Possui repertório restrito de interesses, gosta sempre do mesmo DVD, do mesmo livrinho, da mesma brincadeira;
  • É apegado às Rotinas e Regras estabelecidas por ele mesmo.



Esta criança pode estar dentro do Espectro do Autismo!!!
Para obter um diagnóstico, é preciso procurar um médico, que seja especialista nesta área. Um pediatra, um psiquiatra, ou um neurologista, com experiência, podem dar este diagnóstico.
Quanto mais cedo isso ocorrer, melhor o prognóstico desta criança!!!


Por isso, vamos ficar atentos e conscientizar as pessoas, as escolas e os pais de crianças que convivemos!!!
Compartilhe este texto a todos que conhece, com certeza, estará ajudando alguém!!!!

DIA 02 DE ABRIL - DIA MUNDIAL DE CONSCIENTIZAÇÃO DO AUTISMO
USE AZUL!!!

2 de abril

É amanhã!!! Vamos usar alguma peça de roupa azul e divulgarmos a causa!!!
O diagnóstico precoce é nosso maior aliado!!!

sexta-feira, 30 de março de 2012

Cor Azul




Por que a cor azul é a escolhida pro Autismo?

A cor azul é a cor da saúde, e foi escolhida pela Autism Speaks, nos EUA, que foi a instituição que propôs o Dia Mundial do Autismo à ONU, por ser a cor dos meninos, para dar o recado que o autismo tem a incidência muito maior em meninos (4 a 4,5 meninos para 1 menina).

terça-feira, 27 de março de 2012

Dia Mundial Autismo



UMA EM CADA 11O CRIANÇAS TEM AUTISMO! 
Dia 2 de Abril 
DIA MUNDIAL DE CONSCIENTIZAÇÃO DO AUTISMO. 

sábado, 24 de março de 2012

História da Terapia Comportamental no Brasil



No site do Instituto Innove, encontrei uma série de entrevistas com Hélio Guilhardi, um dos pioneiros da Clínica Comportamental.
 Quem quiser saber mais sobre a História da Terapia Comportamental no Brasil, acesse o link abaixo e assista às entrevistas!!!

http://www.institutoinnove.com.br/site/entrevistas/

Falta de Socialização em Autistas

 

Falta de sociabilidade de autistas está ligada a alteração genética, diz estudo

Dados foram comparados aos de síndrome que é 'oposto' do autismo.
Pesquisa de brasileiros está em fase de confirmação.

Uma pesquisa brasileira identificou uma alteração genética que pode ser a responsável pela dificuldade que os autistas têm na interação social. O conhecimento mais detalhado do mecanismo genético do problema leva à esperança de novos tratamentos no futuro.

As equipes de Alysson Muotri, brasileiro que trabalha na Universidade da Califórnia, em San Diego, nos EUA, e Maria Rita dos Passos Bueno, na Universidade de São Paulo (USP) descobriram uma translocação, um tipo de anomalia no material genético.

Parte dos genes que normalmente ficam no cromossomo 3 trocam de lugar com os do cromossomo 11. Nos casos estudados, essa mudança acontece tanto com os portadores da síndrome de Rett – que é provocada por uma mutação em um gene específico e traz outros sintomas, como danos às funções motoras – quanto nos que têm autismo clássico – uma forma em que as crianças têm dificuldades de socialização, mas não há uma mutação genética definida que o cause.

“Como a gente vê que [as alterações genéticas] estão tanto na síndrome de Rett quanto no autismo clássico, possivelmente essas alterações não estão envolvidas com a parte motora, mas estão envolvidas com a parte social e de linguagem”, explicou Alysson Muotri, que também é colunista do G1.(site da globo.com)

Tanto a síndrome de Rett quanto o autismo clássico fazem parte das doenças do espectro autista. São vários males diferentes que provocam dificuldades no aprendizado da linguagem e da interação social, que variam em relação à intensidade, entre outros fatores.

Síndrome de Williams
Para confirmar a descoberta, os pesquisadores estão comparando os autistas a portadores da síndrome de Williams. Esse distúrbio é, de certa forma, o contrário do autismo, pois os pacientes são pessoas “supersociais”.
“Tem alguma coisa no cérebro deles que os atrai aos estranhos. É o grande problema social que eles têm, porque são fáceis de enganar e acabam se metendo em encrenca”, resumiu Muotri, sobre a síndrome de Williams.
Os dados iniciais mostram que as síndromes são opostas também na genética. “A síndrome de Williams é uma deleção que remove tipo 25 genes do genoma; se você duplica essa região, você tem o autismo, se você tira essa região, tem síndrome de Williams”, afirmou.
Os dados apresentados no congresso “Avanços na Pesquisa e no Tratamento do Comportamento Autista”, da Escola São Paulo de Ciência Avançada (ESPCA) ainda são preliminares.
Muotri disse que a pesquisa está em fase de confirmação antes de ser publicada em alguma revista científica. “A gente fez com alguns pacientes e tem que fazer com mais alguns para ter mais certeza”, contou.

Reportagem disponível em: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2012/01/falta-de-sociabilidade-de-autistas-esta-ligada-alteracao-genetica-diz-estudo.html

Nova Pesquisa 23/03/2012

Pesquisa identifica falha genética que deixa cérebro de autistas maior

Estudos anteriores apontavam diferença no tamanho de região do cérebro.
Compreensão do mecanismo pode levar a tratamentos no futuro.

Um estudo publicado nesta quinta-feira (22) revelou um mecanismo genético por trás do autismo que ainda não era conhecido da ciência. Descobertas como esta sempre deixam a medicina um passo mais perto de novos tratamentos para o problema.

O autor do estudo, Eric Courchesne, da Universidade da Califórnia em San Diego, nos EUA, há tempos investiga as diferenças no tamanho do cérebro dos autistas. O cérebro de quem tem a desordem é maior do que o normal, com excesso de neurônios em uma região chamada "córtex pré-frontal", que é associada ao desenvolvimento social e comunicativo.

Na atual pesquisa, publicada pela revista científica “PLoS Genetics”, a equipe de Courchesne identificou a causa desta diferença. Os genes que controlam a quantidade de células do cérebro não se expressa normalmente, enquanto o gene que organiza os padrões do córtex pré-frontal não funciona.

“Os caminhos genéticos desregulados que encontramos nas idades mais jovens do autismo fundamentam o excesso de neurônios – e crescimento exagerado do cérebro – associado a esta desordem”, afirmou Courchesne, em material de divulgação de sua universidade.
Embora o autismo seja uma desordem hereditária, os mecanismos genéticos ligados a ele ainda não são bem conhecidos pelos cientistas – há relativamente poucos estudos disponíveis abordando este aspecto.

Texto disponível em: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2012/03/pesquisa-identifica-falha-genetica-que-deixa-cerebro-de-autistas-maior.html

quarta-feira, 21 de março de 2012

domingo, 18 de março de 2012

Crianças com Desenvolvimento Atípico, Autismo




Crianças com Desenvolvimento Atípico (TGD, Autistas, Síndrome de Asperger, Rett, Willians)



Principais Características:



ü Pouco ou nenhum contato visual;



ü Atraso na aquisição da fala e da linguagem;



ü Dificuldade de Comunicação;



ü Dificuldade Motora;



ü Movimentos estereotipados;



ü Repertório restrito de interesses e apego à Rotinas e Regras estabelecidas pelo próprio indivíduo;



ü Prejuízo Social;



ü Pode ou não apresentar Retardo Mental associado;



ü Dificuldade de generalização de Conceitos;



ü Alterações Sensoriais.

 



O que se pode fazer para facilitar o trabalho com essas crianças?



ü Trabalho com Equipe Multidisciplinar para trabalhar pré-requisitos sociais e acadêmicos. A Terapia baseada na Análise Aplicada do Comportamento é a mais indicada e efetiva com essas crianças, por apresentar resultados imediatos e satisfatórios;



ü Adaptar os materiais com temas de interesse da criança. Isso facilita o contato visual e o aprendizado;



ü Pedir/exigir o contato visual, chamando a criança pelo nome e se colocando em sua frente e à altura de seus olhos;



ü Instruções Verbais devem ser curtas e objetivas;



ü Inserir um Quadro de Rotina, onde a criança possa ver, quando a rotina irá mudar, evitando birras;



ü Variar sempre! Para favorecer a generalização de conceitos e evitar que interesses únicos e restritos de interesses se fortaleçam;



ü Verificar quais estímulos sensoriais são aversivos e quais são prazerosos para a criança;



ü Favorecer o contato social com outras crianças e adultos o tempo todo;



ü Ensinar a função correta de brinquedos e objetos;



ü PECS – a comunicação por pistas visuais, é uma alternativa para a criança se comunicar, enquanto a mesma ainda não adquiriu o repertório verbal. O uso da comunicação por pistas visuais, não deve ser a única alternativa para que a criança peça o que ela quer. O trabalho paralelo, de ensino da linguagem, através da fala e não somente através de figuras, deve ser feito exaustivamente e sempre!



ü Algumas crianças precisam ser medicadas



Luciana Romano

Psicóloga

Déficits de Atenção e Hiperatividade






Déficits de Atenção e Hiperatividade



Principais Características:



ü Padrão de desatenção e hiperatividade em qualquer ambiente;



ü Qualquer estímulo o tira do foco e não consegue permanecer sentado ou sem falar por muito tempo;



ü São impulsivos;



ü Apresentam impaciência, dificuldade em aguardar sua vez;



ü Respondem precipitadamente antes das perguntas terem sido completadas ou interrompidas;



ü Frequentemente intrometem-se nos assuntos dos outros;



ü Alteração da sociabilidade, baixa tolerância às frustrações, baixa auto-estima e comportamento desafiador são outras características, referidas como comorbidades do TDAH, que podem ser ou não observados nesses indivíduos.







O que se pode fazer para facilitar o trabalho com essas crianças?



ü O tratamento ideal para crianças e adolescentes portadores do TDAH envolve um planejamento individualizado baseado nos sintomas principais e comorbidades;



ü Equipe Multidisciplinar, contendo principalmente pedagogo e psicólogo comportamental;



ü Medicação, geralmente um estimulante do sistema nervoso central;



ü Sentar-se na frente;



ü Planejamento de atividades motivadoras.



Luciana Romano

Psicóloga




Deficiências Intelectuais (Síndrome de Down, Déficits Cognitivos, etc.)





Deficiências Intelectuais (Síndrome de Down, Déficits Cognitivos, etc.)



Principais Características:



ü Déficit cognitivo;



ü Dificuldades de comunicação;



ü Dificuldade de Compreensão de Regras estabelecidas pelos adultos;



ü Dificuldades de Compreensão do Conteúdo Acadêmico;



ü Dificuldade nas AVD’s (Atividade de Vida Diária - uso do banheiro, escovar os dentes, tomar banho sozinho, etc.);



ü Dificuldades Adaptativas em diversos ambientes e situações;



ü Na Síndrome de Down, há Hipotonia Muscular (redução do tônus muscular). Quem tem a síndrome de Down também pode sofrer com problemas na coluna, na tireoide, nos olhos e no aparelho digestivo, entre outros, e, muitas vezes, nasce com anomalias cardíacas, solucionáveis com cirurgias.



O que se pode fazer para facilitar o trabalho com essas crianças?



ü Trabalho Multidisciplinar paralelo;



ü Repetir comandos para que os mesmos sejam compreendidos;



ü Adaptação do material, de acordo com a capacidade cognitiva da criança;



ü Trabalhar com comandos visuais, pois isso ajuda a compreensão de certas regras, rotinas, enunciados de exercícios, histórias, etc.



ü Assim como em outros diagnósticos, trabalhar com materiais de temas de interesse da criança são sempre bem vindos! Por exemplo, colar adesivos da Barbie no caderno de lição, favorece que a criança se interesse por determinada atividade proposta.

Luciana Romano
Psicóloga

Outras Deficiências (visual, auditiva, etc.)














Outras Deficiências (visual, auditiva, etc.)



Principais Características:



ü Baixa visão ou cegueira(causas: glaucoma ou catarata congênita)



ü Baixa audição ou surdez, (causas: congênitas ou por doenças, tais como miningite)







O que se pode fazer para facilitar o trabalho com essas crianças?



ü Material adaptado em braile, trabalhar com texturas, sons, paladares, evitar deixar mochilas e materiais no chão da sala. A escola deve estar preparada para receber esta criança.



ü Aparelhos auditivos ajudam a desenvolver a fala, ou se pode ensinar LIBRAS. Sentar nas fileiras da frente, dar instruções voltadas a esta crianças, ajuda no aprendizado.

Luciana Romano

Psicóloga

Deficiências Múltiplas



Deficiências Múltiplas



Principais Características:



ü Ocorrência de duas ou mais deficiências: Autismo e Síndrome de Down;



ü Uma deficiência intelectual com outra física;



ü Uma intelectual e uma visual ou auditiva, por exemplo.



ü Muitas vezes se isolam, ou são hiperativos.



O que se pode fazer para facilitar o trabalho com essas crianças?



ü Verificar quais características de cada deficiência e trabalhar para suprir cada uma das dificuldades;



ü No caso das comorbidades físicas, o trabalho que favoreça a comunicação é essencial;



ü Uso de motivadores, fragmentação de tarefas, material adaptado.

Luciana Romano

Psicóloga